quinta-feira, 21 de março de 2013

Emoções em uma montanha-russa a 93 milhões de milhas no seu novo lar


Passar uma temporada longe de casa é viver numa constante montanha-russa de sentimentos. Coisas boas, coisas ruins, coisas mais ou menos, tudo junto, tudo misturado. Quando o carrinho começa a subir, a gente sente falta do calor, da praia, do nosso cantinho; mas se acostuma com o frio, com a neve, com o quarto novo. Sente saudade da comida; mas aprende a gostar do novo tempero. Sente falta da música; mas começa a ouvir novos ritmos. Você tenta, mas o medo do novo é inevitável. Então você segura forte na barra do brinquedo. E começa a viver, literalmente, cada frase que Phillip Phillips canta no primeiro trecho de Home:

"Hold on, to me as we go
(Segure-se em mim enquanto vamos)
As we roll down this unfamiliar road
(Enquanto descemos por este caminho desconhecido)
And although this wave is stringing us along
(E embora esta onda esteja nos amarrando)
Just know you’re not alone
(Apenas saiba que você não está sozinha)
Cause I’m going to make this place your home!"
(Porque eu vou fazer deste lugar o seu lar)

Aí na metade do caminho, se lembra, e principalmente, reconhece, os amigos e os não tão amigos assim. Aqueles que te apoiaram e te deram a maior força desde o começo; aqueles que não falaram uma palavra sequer, positiva ou negativa; aqueles que te acompanham, procuram saber como você está e aqueles que parecem que pra eles, você nem existe mais. Dá saudade, mas se constrói novas amizades, cultiva-se ainda mais as antigas e esquece-se as que não tão verdadeiras.

Do meio pro fim, então, quando o carrinho fica parado lá em cima do brinquedo, vem no coração e na cabeça a família. Os gritos da mãe; as broncas do pai; as reclamações do irmão; o latido do cachorro. Mas você se sente à vontade com a família que lhe acolheu e até deixa a gata de estimação deles dormir na sua cama. Mas, mesmo assim, ainda dói. Você sente um vazio. Você se toca de que a distância não permite que você pegue um ônibus e vá passar o final de semana em casa. Aí você chora. Sim, por que não? Ajuda a aliviar. E você respira fundo. Se acalma e procura viver o que diz a canção mais uma vez:

"Settle down, it'll all be clear!
(Acalmem-se, tudo vai ficar claro)
Don't pay no mind to the demons, t
hey fill you with fear
Não preste atenção aos demônios, eles enchem você de medo)
The trouble it might drag you down,
O problema pode arrastá-lo para baixo)
If you get lost, you can always be found!
(Se você se perder, você sempre pode ser encontrado)
Just know you’re not alone..."
(Apenas saiba que você não está sozinha...)

 

E o carrinho começa a descer. É aí que em seguida, você se lembra que você mesma optou por isso, que isso vai lhe trazer bons frutos, que vai ser um grande diferencial na sua vida. Você percebe que você está desbravando um lugar incrível, cheio de novas oportunidades e desafios que você nunca experimentou antes, daqueles que te dão o mesmo frio na barriga que a montanha-russa te dá. Vê que o tempo vai passando ligeirinho, assim como o carrinho, que quando você menos espera, está quase no final do trajeto.

Quando chega ao final do percurso, você só tem a certeza de que a escolha foi a certa. E o que você deixou pra trás, vai estar te esperando do mesmo jeito: clima, casa, comida, música, amigos verdadeiros, família, tudo isso adicionado à uma série de portas abertas em vários sentidos. Não importa a distância. Assim como Jason Mraz canta em 93 Milion Miles


"... in life you're gonna go far,
(na vida você vai longe)
If you do it right, you'll love where you are!
(Se você fizer direito, você vai adorar onde você está)
Just know, wherever you go, y
ou can always come home!"
(Apenas saiba, onde quer que você vá, você sempre poderá voltar para casa)

Aos poucos, vai se passando um mês atrás do outro, uma carona atrás da outra nesta montanha-russa de emoções que é viver longe de casa. E assim vamos escrevendo cada passo dessa história: com dias bons, dias ruins, sorrindo, chorando, se estressando, se alegrando, enfim, vivendo! Afinal, citando Mraz mais uma vez:

"...sometimes it may seem dark;
(
às vezes pode parecer escuro)
But the absence of the light is a necessary part!
(Mas a ausência de luz é uma parte necessária)
Just know, you're never alone, you can always come back home!"
(Apenas saiba, que você nunca está sozinho, você sempre poderá voltar pra casa)

 

E convenhamos: quem nunca andou numa montanha-russa, que quando a rodada acabou, não quis andar novamente?



domingo, 20 de janeiro de 2013

Central Park: uma caminhada com o coração

De todos os lugares que fui recomendada a vistar quando resolvi embarcar nesta aventura louca que é morar sozinha nos Estados Unidos, o Central Park, em Nova York, sempre foi o que mais chamou minha atenção. Os motivos? Vários. O lugar, que é muito maior do que eu poderia imaginar, foi cenário de muitos dos meus filmes e seriados favoritos mas esta não era a principal razão pela qual eu tinha vontade de ir até lá. Sempre ouvi dizer que o Central Park transmitia paz às pessoas que optavam por visitá-lo e isso me deixava confusa. Como pode ser possível, um parque que fica situado bem no coração da cidade que nunca dorme, passar tranquilidade a alguém? Eu paguei pra ver. Resolvi conferir e tirar as minhas próprias opiniões. 

Apesar do frio de 2°C, o sol estava brilhando como nunca. Devido ao inverno, as árvores que rodeiam o espaço não tinham nenhuma folha e o verde, característico do lugar, foi tomado pelo marrom dos galhos secos. Porém, todos estes fatores não diminuem a beleza do tão famoso parque. Por todos os lados, pessoas caminhando, correndo, andando de patins ou bicicleta. Sozinha, indo ao encontro de uma amiga, aos poucos, fui me misturando, e com o iPod ligado e o fone nos ouvidos, Clocks, da banda britânica Coldplay, era a música que embalava esta experiência, que coincidentemente (ou não) se encaixa perfeitamente com o ritmo da cidade, que é como um relógio, que nunca pára.


Os meus passos seguiam de acordo com o ritmo da bateria que eu conseguia identificar com facilidade ao fundo da canção. As notas do piano estavam sincronizadas com as minhas pernas. As curvas por lá são infinitas e a cada volta que eu dava, confirmava com os meus próprios olhos a ideia de que o Central Park transmite paz. Músicos, artistas de rua, turistas e crianças dão um sabor especial ao local, que com todas aquelas fontes, pontes, esculturas e escadarias, é de fato um refúgio para quem quer relaxar da loucura que são as ruas e avenidas de Nova York. E sim, eu pude sentir a tão falada tranquilidade. Tanto que me trouxe a inspiração necessária para voltar a escrever. A cada raio de sol que eu via refletido nas águas dos lagos, que são os responsáveis por tornar o parque ainda mais bonito, e enquanto eu sentia vento gelado nas minhas bochechas, eu tinha mais certeza de que ali realmente é um lugar especial e cheio de magia... um lugar para ser sentido.

Embalando isso tudo, a voz de Chris Martin, que no refrão da canção dizia "and nothing else compares" (e nada é comparado) ajudava a confirmar o quanto o Central Park é único e o quão magnífica estava sendo aquela minha caminhada ali, sozinha, sentindo toda aquela grandeza. Esta foi a forma que encontrei de comemorar os meus cinco meses de estada nas terras do Tio Sam. Caminhei pelas ruas do Central Park não só com as minhas pernas, mas sim, com o coração. Coração este que cantava junto com a música quando ela dizia "home, home where I wanted to go" (lar, lar onde eu queria ir) e sentia que agora, apesar da saudade que às vezes machuca de verdade, esta é a minha casa agora. Este é o meu sonho e são em pequenas coisas como uma simples caminhada num domingo frio e ao mesmo tempo, ensolarado, que tornam a realização dele cada dia mais importante e enriquecedora para a minha vida.

Confusion that never stops
(Confusão que não acaba)
Closing walls and ticking clocks
(Paredes fechadas e relógios tiquetaqueando)
Gonna come back and take you home
(Eu vou voltar e te levar para casa)
I could not stop... 
(Eu não poderia parar agora...)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Os pedaços não se encaixam mais... mas, deve haver alguma coisa que ainda te emocione.



Engraçada essa mistura do Humberto Gessinger com o James Morrison. Não sei qual foi o motivo de eu fazer isso, porque os dois tem estilos completamente diferentes... mas veio na minha cabeça. E eu resolvi escrever.

Well I can't explain why it's not enough, cause I gave it all to you
(Bem, não consigo explicar por que isso não é sufuciente, porque eu te dei tudo)
And if you leave me now, oh just leave me now
(E se você me deixar agora, apenas me deixe agora)
It's the better thing to do.
(É a melhor coisa a fazer.)
It's time to surrender
(É tempo de se render)
It's been to long pretending
(Foi muito tempo fingindo)
There's no use in trying
(Não há mais utilidade continuar tentando)
When the pieces don't fit here anymore.
(Quando os pedaços não se encaixam mais)




Quando a gente coloca uma coisa na cabeça, passamos tanto tempo pensando, idealizando, torcendo pra que tal coisa dê certo, que quando ela dá pra trás, a gente fica inconformado e tentando entender de diversas maneiras qual foi o motivo de não ter funcionado. Às vezes, entender o porque de os pedaços não se encaixarem mais não é tarefa tão fácil. Muitas vezes também o pensamento de que mesmo com tudo dando errado, você deu o seu melhor, não é a coisa mais confortante do mundo.

Várias pessoas me dizem que eu não deveria ser, mas eu sou sim adepta da filosofia de que se não deu (ou não está dando certo) é melhor deixar pra lá. Posso ser uma grande admiradora de Dom Quixote mas não consigo ser feito ele e lutar por amor às causas perdidas. Não é fácil ter que desistir fácil das coisas, principalmente daquelas pelas quais ansiamos uma vida inteira. Mas é exatamente essa a poesia que eu enxergo na música de James Morrison. Eu dei o meu melhor, não deu certo, então, não adianta continuar tentando. Os pedaços não se encaixam mais. Insistir só vai trazer frustração.

É aqui que entra a inteligência gaúcha de Humberto Gessinger pra salvar os meus pensamentos. Como é possível uma pessoa se identificar tanto com outra que tem mais do que o dobro da sua idade? Eu só tinha sete anos quando essa música foi gravada.

"Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Uma garota, um bom combate, um gol aos 46
Um cavalo em disparada
Pijamas, nada pra fazer
Um vinho tinto, um copo d'água
A chuva no telhado, um pôr-de-sol...
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione!"




Os pedaços não se encaixam mais, mas... no meio desses pedaços todos com certeza deve haver alguma coisa que ainda te emocione. Me emocione. Seria o "Jogo do Contente", de Pollyanna? Onde temos que tirar uma coisa boa de todas, todas as situações? Não, acho que não. Acho que é mais ou menos a definição (se é que podemos chamar assim) de coincidência por Humberto Gessinger:

"Existem coincidências ou "coincidência" é o nome que se dá à falta de capacidade de ler sinais? Não sei... intuo que respostas a estas questões a gente não encontra, a gente constrói"

As coincidências emocionam. Os sinais emocionam. As respostas emocionam. Tanto aquelas que aparecem do nada como (principalmente) aquelas que a gente constrói. No meio de tantos pedaços que não se encaixam mais, encontrar alguma coisa que ainda nos emocione é uma tarefa quase que diária. Precisamos construir isso. Precisamos ter os olhos (e o coração) bem abertos para enxergar os cavalos em disparada, os vinhos tintos, os copos d'água, a chuva no telhado, o pôr-de-sol.

Nos sentimos presos, caindo, tentando. E por outro lado nos sentimos livres, voando, conseguindo. O mundo está cheio de coisas que ainda nos emocionam, apesar de vários e vários pedaços que não se encaixam mais. Existe a hora de desistir. Mas também existe a hora de recomeçar.

James Morrison... Humberto Gessinger... vocês me inspiram. Sempre.

terça-feira, 15 de março de 2011

em frente ao mar

A gente em movimento: amor
A gente que enfrenta o mal
Quando a gente fica em frente ao mar
A gente se sente melhor...


(Nando Reis)


Já fazia algum tempo que eu estava querendo voltar a escrever aqui. Eu sempre digo que vou voltar e nunca volto. Mas agora resolvi de vez continuar. Escrever sempre me fez tão bem, então porque parar com uma coisa que me faz bem? Então, cá estou eu.

Pensei em vários temas que pudessem se encaixar nos assuntos que eu geralmente abordo aqui (música, cinema, seriados, livros) e dessa vez vou inovar. Água. Mar. Todos os dias quando estou indo para o trabalho, cruzo uma ponte sobre o Rio Capibaribe, e voltando, passo pela beira da praia de Boa Viagem, e nunca pensei que a água, o mar, pudesse me chamar tanto a atenção. Foi ai que eu me parei pra pensar na quantidade de músicas que envolvem essas duas coisas e escolhi essa, de Nando Reis, A Letra A.

Porém, não vou falar dela toda... mas de apenas uma frase: "Quando a gente fica em frente ao mar a gente se sente melhor." Isso é a mais pura verdade. Quem diria que logo eu seria uma admiradora fiel do mar. Cresci no sertão, e a coisa mais "parecida", digamos assim, com o mar que tem por lá é a lagoa que tem na casa do meu avô. Lembro que quando pequenininha, eu praticamente morava na casa de Vovô e Vovó, e sempre chamava minhas primas pra ir lá onde ficava a lagoa. Tão verdinha, cheia de plantinhas ao redor, e o sol quente de lá refletia nela, deixando a água brilhando, a a coisa mais linda. Sempre gostei tanto daquele lugar! Agora que fiquei mais velha e vim morar na capital, quando vou de férias para o interior, são raras as vezes que eu me lembro de ir lá... Claro que o tamanho do Rio Capibaribe e do mar da praia de Boa Viagem nem se comparam com o tamainho que é a lagoa da fazenda dos meus avós... Mas ultimamente, olhando pra eles, tenho me lembrado de lá como nunca.

Admito que eu passo longe de ser um exemplo de pessoa calma e serena. Mas como diz na música de Nando Reis (que por sinal é uma das minhas preferidas dele) quando eu fico em frente ao mar eu me sinto melhor. Fui à praia esses dias e só fiz constatar isso. Quando eu pego o ônibus para ir trabalhar, quando eu me sento, a primeira coisa que eu faço é tirar um livro da bolsa e começar a ler, mas sempre que passo pela ponte, paro e fico olhando o rio... juro que nem presto atenção na sujeira, fico só olhando pra água, e vendo os raios do sol refletirem nela, assim como na lagoa da fazenda dos meus avós. A mesma coisa é quando volto pela Avenida Boa Viagem, fico olhando pro mar, com aquele seu azul-esverdeado misturado com o laranja do pôr-do-sol. E me sinto bem. Como se eu pudesse me jogar naquela quantidade toda de água e relaxar, descansar, esquecer que os problemas existem, e ficar só curtindo aquilo. Se eu pudesse, seria sempre assim, pois eu sinto leve quando tenho meus momentos de olhar para o mar, para o rio, para a lagoa da casa dos meus avós.

Se todos pudessem parar para apreciar a beleza da água e como ela se encaixa tão bem na natureza, a vida com certeza não seria tão complicada. Diante da imensidão do mar, o que são nossos problemas? Se a grande maioria da humanidade escutasse Nando Reis e ficasse, pelo menos uma vez na vida, de frente ao mar, com certeza, se sentiriam melhor.


A Letra A (Nando Reis)

A letra A do seu nome abre essa porta e entra
Na mesma casa onde eu moro, na mesa que me alimenta
A telha esquenta e cobre quando de noite ela deita
A gente pensa que escolhe... se a gente não sabe, inventa!
A gente só não inventa a dor, a gente que enfrenta o mal
Quando a gente fica em frente ao mar a gente se sente melhor!
A abelha nasce e morre e a cêra que ela engendra
Acende a luz quando escorre da vela que me orienta
Apenas os automóveis sem penas se movem e ventam
Certeza é o chão de um imóvel... prefiro as pernas que me movimentam!
A gente em movimento: amor!
A gente que enfrenta o mal
Quando a gente fica em frente ao mar a gente se sente melhor!



Sim, eu tive a oportunidade de conhecê-lo. E deveria ter dito a influência das suas músicas na minha vida. Principalmente d'A Letra A. Simplesmente, Nando Reis. Um poeta!

P.S.: E eu vou dedicar esse post ao meu amigo Wolney. Ele foi uma das pessoas que mais me incentivou a voltar a escrever, e nesse tempo que fiquei parada, ficava sempre no meu pé: E o blog? Quando vai escrever denovo? Obrigada, Wolnas. Fico feliz em saber que você gosta de ler o que eu escrevo. Isso me dá força de vontade para continuar escrevendo! Um beijo grande!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

eternamente jovem. crescer?

Gente, resolvi votar à ativa aqui no blog. Estava com saudade disso, sabe? E ultimamente escrever tem me feito falta. Eu gosto muito disso! afinal, sou uma jornalista em formação! Desde os tempos do colégio sempre gostei muito de redação, então tive a idéia de fazer o blog e não sei porque o deixei tanto tempo parado. Mas nunca é tarde pra recomeçar né? E eu estou super inspirada e com a cabeça cheia de novas idéias pra falar muito sobre minhas maiores paixões: música, cinema, seriados. mãos à obra, pequenininha!

A música escolhida pro post de hoje foi "Forever Young", interpretada por Alphaville. No mês passado eu resolvi assistir denovo (pela terceira vez, vale salinetar) um dos meus seriados favoritos, The OC, que foi sucesso nos Estados Unidos de 2003 à 2007. Em um dos episódios no final da segunda temporada, Marissa fala para Ryan que a próxima música que tocar no rádio será a música deles, e então, começou a tocar Forever Young. Me marcou muito essa cena porque além de eu ser super fã do casal Ryan-Marissa, os episódios finais da segunda temporada são os melhores do seriado na minha opinião.

Até que eu parei pra pensar que essa música não surgiu do nada. Ela vinha preparando nós, acompanhantes da série, para o que viria na temporada seguinte. Uma época de transição, mudanças, escolhas (muito difíceis, por sinal) para os personagens principais. Mas acaba que a gente se envolve tanto com o desenrolar da série que passamos a nos enxergar naqueles personagens né? Engraçado isso!



Achei essa foto muito legal. Ela foi do final da terceira temporada. Formatura de terceiro ano, final do colegial. Ryan, Marissa, Seth e Summer tem que escolher que caminhos vão seguir fora de Newport Beach. Decidir que faculdade fazer, se acostumar a lidar com a distância... Isso não acontece só nos seriados, o que é um fato.

Forever Young é meio Peter Pan sabe? Na letra dela vemos que a pessoa que a escreveu não quer crescer, quer ficar eternamente jovem. E porque ficar eternamente jovem? Porque ainda temos muitas aventuras pra viver, tantas canções pra cantar, tantos sonhos pra realizar... e tudo acontece tão rápido que achamos que não vai dar tempo de fazer tudo isso. Quem quer crescer, se tornar adulto e cheio de responsabilidades quando por outro lado queremos continuar jovens e buscando essas coisas que nos enchem os olhos, a alma, o coração? Em um trecho da música diz assim:

Alguns são como água, alguns são como o calor,
Alguns são uma melodia e alguns são o rítmo.
Cedo ou tarde, todos eles estarão mortos.
Por que eles não permanecem jovens?

É tão difícil ficar velho sem um motivo,
Eu não quero perecer como um cavalo moribundo.
A juventude é como diamantes ao sol,
E diamantes são para sempre...


Todas as pessoas são diferentes. E todas as pessoas vão morrer. Mas a juventude deveria ser para sempre, assim como os diamantes. Porém, já dizia o poeta: querer não é poder. Porém, vejamos por outro lado... crescer é tão ruim assim? Permanecer jovem pra sempre seria de fato, tão bom? Dois pesos e duas medidas, né?



Vejam a foto de agora. Summer, Marissa, Seth e Ryan com agasalhos de suas respectivas faculdades. Sim, eles tomaram a decisão de ir pra faculdade. E sim, a vida deles vai mudar. Mas vai mudar para ruim? É isso que temos que pensar na nossa vida, porque não vivemos na Califórnia feliz e ensolarada como os personagens do seriado. Crescer, aprender, ter que mudar não é coisa do outro mundo. Vamos aprender a lidar com isso com o tempo! E sim, eu quero permanecer eternamente jovem. Mas sim, eu também quero crescer! E isso é a vida!


Deixo pra vocês então a letra da música e ao final, um vídeo, com as melhores cenas da segunda e terceira temporada de The OC com Forever Young de fundo musical. E também recomendo: assistam esse seriado. de verdade, ele é MUITO bom!



Vamos dançar com elegância, vamos dançar por um instante.
O paraíso pode esperar, estamos apenas observando os céus.
Desejando o melhor, mas esperando o pior.
Você vai deixar cair a bomba ou não?

Deixem-nos morrer jovens ou deixem-nos viver eternamente.
Nós não temos o poder, mas nunca dizemos "nunca".
Sentando num fosso de areia, a vida é uma viagem curta.
A música é para os homens tristes...

Você consegue imaginar quando esta corrida estiver ganha?
Transformamos nossos rostos dourados no sol,
Louvando nossos líderes, estamos entrando em sintonia.
A música é tocada pelos homens loucos...

Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem.
Você realmente quer viver eternamente?
Eternamente e sempre?
Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem.
Você realmente quer viver eternamente?
Eternamente jovem

Alguns são como água, alguns são como o calor,
Alguns são uma melodia e alguns são o rítmo.
Cedo ou tarde, todos eles estarão mortos.
Por que eles não permanecem jovens?

É tão difícil ficar velho sem um motivo,
Eu não quero perecer como um cavalo moribundo.
A juventude é como diamantes ao sol,
E diamantes são para sempre...

Tantas aventuras não poderiam acontecer hoje,
Tantas canções que esquecemos de tocar,
Tantos sonhos arrumando-se de repente,
Nós vamos deixá-los tornar-se realidade.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Dia das Crianças

Esse final de semana nós do Ministério da Criança lá da Paróquia de Casa Forte promovemos um dia muito especial para crianças carentes da comunidades próximas à nossa Igreja. Um dia diferente, com alegria, muita animação, brincadeiras, lanche, presentes. Um dia que foi muito importante não só para os pequenos que compareceram, mas para todos nós do Ministério, em especial para mim. Tive a oportunidade de entregar presentes nas mãos de meninos e meninas que nunca recebem nada durante o ano todo e vocês não imaginam como é gratificante ver os olhos dessas criaturinhas tão pequenas e indefesas brilhando, com um sorriso escancarado e ouvir um: 'é para mim? OBRIGADA!' A sensação de ver eles rasgando o papel e se maravilhando com o brinquedo que acabou de ganhar simplesmente é indescritível... Eu pude ver no rostinho de cada criança presente ali naquela quadra o amor de Jesus. Pude ver cada vez mais como Deus é bom, como Ele consegue tocar o coração das pessoas, pois nós conseguimos mais doações de comida e presentes do que esperávamos, e ao ver aquilo tudo dando certo e as criancinhas se divertindo me senti cheia do Espírito Santo, e me senti rica, rica de amor, de muito amor. E me senti também capaz, capaz de trazer alegria as pessoas ao meu redor e até mesmo a pessoas que eu não conheço, como foi o caso de todas aquelas crianças que estavam ali. Não pude segurar o choro... mas um choro de alegria, porque foi um final de semana de extrema importância pra mim, que eu vou levar na minha memória sempre. Cada criança daquela representou muito para mim, vários pontinhos de luz na minha frente, amolecendo mais ainda o meu coração, que às vezes anda tão fechado e sozinho. Após o evento, fomos a missa, e na hora da comunhão eu entreguei todas aqueles pequenos a Jesus, pedi que Ele cuidasse deles, pois já dizia Ele mesmo: "Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas. Em verdade vos declaro: quem não receber o Reino de Deus como uma criancinha, nele não entrará." (Lucas 18,15-17).



Desde que entrei para o Cristo Forte tenho crescido e aprendido muito, e principalmente, tenho melhorado como pessoa. Tenho deixado o amor de Deus fluir em mim, tenho deixado Nossa Senhora me cuidar como filha. E não tem sensação melhor do que essa. Cada dia que passa sinto que me torno uma pessoa melhor, e isso enche o meu coração de muita alegria, de muita vontade de continuar, de me entregar e de seguir a minha vida de acordo com o que Jesus quer para mim. Isso não tem preço!

Crianças não precisam de palavrões para se expressar,
Crianças não precisam de drogas para se soltar,
Crianças pequeninas têm muito a nos ensinar.
Crianças são alegres em qualquer ocasião,
Crinças não traam ninguém com discriminação,
Crianças nunca guardarão rancor de seus irmãos.
Se agirmos como crianças o mundo vai mudar,
Se vivermos como crianças ao céu vamos chegar!
(Autor Desconhecido)

Um beijo enorme com muito amor em todos! Lu. :)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Casamento.

Ontem, dia 04 de outubro de 2009, domingo, como de costume, fui à missa na Paróquia de Casa Forte. Eis que o Evangelho do dia e o sermão do Padre falavam sobre o casamento. E na mesma hora eu remeti meus pensamentos aos meus primos recém-casados, Daniele e Leonardo. Hoje eles completam 10 dias de casados. E eu parei para pensar também na caminhada deles dois, os 9 anos de namoro que eles tiveram antes de oficializar a união. Como o amor é bonito né? E mais bonito ainda quando é verdadeiro, como o de Dani e Léo, que já viveram praticamente uma vida juntos e resolveram tornar isso uma coisa oficial, perante à Deus, à justiça, família e amigos. É tão lindo ver duas pessoas que realmente se amam e querem passar o resto de suas vidas juntos! E como é bonito ver dois jovens que saem da casa de seus pais para constituir sua própria família e resolvem casar na Igreja, diante dos olhos de Jesus Cristo e da Virgem Maria, pedindo-lhes sua bênção... Para mim foi muito especial a cerimônia de casamento dos dois, pois eu vi no brilho dos olhos de cada um como aquele momento foi esperado, e me emocionei, do começo ao fim, por ver uma história de amor tão bonita ser confirmada. E feliz, por saber que a partir dali, eles iam constituir uma família linda e com muito amor. Quero deixar aqui registrados os meus sinceros votos de que Dani e Léo sejam muito felizes e que Deus continue abençoando muito a vida dos dois, que agora é uma vida só. Termino meu post com o Evangelho que ouvi ontem na missa, uma passagem bíblica muito bonita que me fez acreditar mais ainda na importância do casamento e sobretudo, do amor.

Evangelho de Marcos, Capítulo 10, Versículos 1-9.

O Casamento é indíssolúvel

(1)Saindo dali, Ele foi para a região da Judéia, além do Jordão. As multidões voltaram a segui-lo pelo caminho e denovo Ele pôs-se a ensiná-las, como era Seu costume. (2)Chegaram os fariseus e perguntaram-lhe, para o pôr à prova, se era permitido ao homem repudiar sua mulher. (3)Ele respondeu-lhes: "Que vos ordenou Moisés?" (4)Eles responderam: "Moisés permitiu escrever carta de divórcio e despedir a mulher." (5)Continuou Jesus: "Foi devido à dureza de vosso coração que ele vos deu essa lei; (6)mas, no princípio da criação, Deus fez homem e mulher. (7)Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher; (8)e os dois não serão senão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. (9)Não separe, pois, o homem o que Deus uniu."